Da depreciação em apenas 12 meses pode superar os 25%
Quem tem um carro está feliz por saber que o IPVA de São Paulo ficará, em média, 7% mais barato em 2011 na comparação com 2010. O que poucos se atentaram é que o imposto mais baixo é reflexo do valor do carro, que despencou nos últimos 12 meses. Um levantamento da agência Auto Informe constatou que a desvalorização em um ano de um carro zero quilômetro atingiu em 2010 16%. Contra 14%, em 2009 e 12%, em 2008. Se fosse um investimento, a compra de um carro teria a pior remuneração.
Para o consultor Paulo Roberto Garbossa, diretor da ADK Automotive, o brasileiro se acostumou a ter o automóvel como forma de investimento porque durante anos a desvalorização era pequena. "Nas décadas de 50 e 60, a fila do carro zero chegava a um ano. A pessoa podia comprar o carro novo, rodar um bom tempo e depois vender por um preço maior do que o da compra. Na década de 80, o fenômeno se repetiu. Isso acontecia porque a demanda era infinitamente maior que a produção", diz.
Em 2010, a situação é bem diferente. Nunca se produziu e vendeu tantos carros. Segundo o consultor Vitor Meizikas Filho, da Molicar, a facilidade no financiamento, a desvalorização do dólar, o bom momento econômico e a grande concorrência entre as marcas levaram à desvalorização rápida. "Atualmente, os carros saem com mais opcionais e um preço menor que há um ano", diz. O Citroën C3 básico novo, por exemplo, era vendido zero em 2009 a R$ 39.990. Hoje, o modelo com mais equipamentos sai por R$ 37.990.
O valor mais barato do zero força o preço do usado para baixo. Segundo Meizikas Filho, a depreciação varia com o valor do carro. "Em carros de entrada, na faixa dos R$ 30 mil, a desvalorização em um ano gira em torno de 8% a 12%. No patamar dos R$ 50 mil, entre 12% e 15% e nos sedãs que custam em torno de R$ 70 mil, a depreciação em 12 meses está entre 20% e 25%", calcula. Segundo Joel Leite, diretor da Auto Informe, a tendência é que a depreciação continue alta.
Venda de carros bate recorde em 2010
Para o consultor Paulo Roberto Garbossa, diretor da ADK Automotive, o brasileiro se acostumou a ter o automóvel como forma de investimento porque durante anos a desvalorização era pequena. "Nas décadas de 50 e 60, a fila do carro zero chegava a um ano. A pessoa podia comprar o carro novo, rodar um bom tempo e depois vender por um preço maior do que o da compra. Na década de 80, o fenômeno se repetiu. Isso acontecia porque a demanda era infinitamente maior que a produção", diz.
Em 2010, a situação é bem diferente. Nunca se produziu e vendeu tantos carros. Segundo o consultor Vitor Meizikas Filho, da Molicar, a facilidade no financiamento, a desvalorização do dólar, o bom momento econômico e a grande concorrência entre as marcas levaram à desvalorização rápida. "Atualmente, os carros saem com mais opcionais e um preço menor que há um ano", diz. O Citroën C3 básico novo, por exemplo, era vendido zero em 2009 a R$ 39.990. Hoje, o modelo com mais equipamentos sai por R$ 37.990.
O valor mais barato do zero força o preço do usado para baixo. Segundo Meizikas Filho, a depreciação varia com o valor do carro. "Em carros de entrada, na faixa dos R$ 30 mil, a desvalorização em um ano gira em torno de 8% a 12%. No patamar dos R$ 50 mil, entre 12% e 15% e nos sedãs que custam em torno de R$ 70 mil, a depreciação em 12 meses está entre 20% e 25%", calcula. Segundo Joel Leite, diretor da Auto Informe, a tendência é que a depreciação continue alta.
Venda de carros bate recorde em 2010
A indústria automobilística tem festejado o grande volume de vendas de carros zero quilômetro. O ano deverá fechar com um recorde de mais de 3,4 milhões de unidades comercializadas no país. Com isso, o país deverá se consolidar na 4 posição mundial. Atrás de EUA, China e Japão.
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