A missão da nova diretoria é implantar um modelo de gestão que aproxime a entidade dos órgãos governamentais e principalmente do meio acadêmico. "Hoje o Brasil forma 30 mil engenheiros por ano na área automotiva. É muito pouco para um país que tem o quarto maior mercado global e tem o desafio de se firmar não só como grande produtor, mas como grande centro de desenvolvimento de produtos", afirmou Ciranni.
"Queremos oferecer subsídios técnicos para os grandes temas da atualidade, como segurança, emissões, inovação tecnológica, manufatura, design, inspeção técnica veicular e formação de mão de obra especializada. Com uma atuação mais voltada para a sociedade do que para os interesses da indústria", garantiu o novo presidente.
Para o vice-presidente Megale, o Brasil concorre com outros centros produtores pelo desenvolvimento de projetos. "Não podemos perder essa corrida, e para isso precisamos de engenharia de ponta e de novos engenheiros altamente capacitados. Por isso escolhemos o prédio da Poli-USP para marcar essa nova fase da AEA".
Fundada em 24 de julho de 1984, a AEA é uma sociedade sem fins lucrativos, que promove palestras, cursos, estudos, debates e premiações na área de engenharia automotiva. Ela mantém uma antiga parceria com Autoesporte, auditando periodicamente os testes feitos pela equipe da revista.
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