Como funciona o departamento de Qualidade da GM?
Qualidade é um termo muito subjetivo, pois cada um tem uma definição. Por isso, trata-se de um departamento de grande responsabilidade, já que trabalhamos a confiabilidade do produto com o cliente. Estudamos a aceitação dos projetos com os consumidores e cuidamos do processo de qualidade de todas as plantas da Chevrolet na América do Sul.
Qual é o maior desafio dessa divisão?
Sem dúvida, traduzir a expectativa dos clientes. Para tanto, é necessário conhecer muito bem o produto, estando presente em todo o processo de desenvolvimento ou reestilização, como foi o caso de Celta e Prisma.
Quanto tempo de trabalho foi necessário para o seu setor apresentar as "novas qualidades" de Celta e Prisma?
Aproximadamente um ano e meio. Ouvimos a opinião de consumidores por meio de contato de nosso Serviço de Atendimento ao Cliente e pesquisas especializadas, por meio de concessionária. Nossa preocupação foi a de melhorar o produto com a palavra daqueles que já o conhecem. É um cuidado que temos com todos os nossos veículos.
Isso quer dizer que os clientes do Astra, há quase uma década sem grandes mudanças, estão satisfeitos com o hatch do jeito que ele é?
O Astra é um produto que, apesar de ligeiramente envelhecido, tem um ótimo custo-benefício, preço competitivo e um motor potente.
Dos projetos em que a senhora atuou, qual foi o mais bem sucedido, na sua opinião?
A picape Montana, que exigiu um trabalho intenso, mas gratificante. O modelo ficou forte e elegante, reflexo das opiniões de nossos clientes.
Podemos esperar por novos produtos ainda este ano?
Essa é uma questão para a nossa presidente (a norte-americana Denise Johnson). Ela já informou que teremos dez lançamentos nos próximos dois anos. O que posso informar é que a divisão de qualidade supervisionará todos os projetos.
A senhora está há quase 20 anos na GM. Sonha com a presidência?
Se um dia assumir o cargo, será um honra. Mas penso somente no momento atual.
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