F GUIAUTO: Carros automáticos requerem mais cuidados no verão

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carros automáticos requerem mais cuidados no verão

Em um país tropical, o verão costuma castigar com as altas temperaturas, e não são só as pessoas que sofrem com o calor. De acordo com a APTTA Brasil (Associação de Profissionais Técnicos em Transmissão Automática), o calor é o principal "inimigo" do sistema de transmissão automática. Por isso, são precisos alguns cuidados para preservar o sistema.

Realizar revisões periódicas é um passo extremamente importante para evitar quebras e defeitos inesperados. É importante dar atenção especial ao sistema de arrefecimento, que é muito exigido nos meses mais quentes do ano. O radiador é um componente que precisa de ainda mais atenção, principalmente porque, em alguns modelos mais novos, além de arrefecer o motor, o radiador refrigera o câmbio automático. O motorista também deve se lembrar de verificar os líquidos, fluidos e lubrificantes, que precisam ser trocados regularmente.

Ter o carro sempre em bom estado não é suficiente. O motorista tem que respeitar os limites do veículo, evitando principalmente as arrancadas fortes e o excesso de carga. Isso porque essas práticas geram muito atrito e calor, que geram o desgaste da transmissão. O condutor também deve estar atento às trocas de marcha. A APTTA Brasil recomenda que o motorista alivie um pouco o pedal do acelerador antes de cada mudança, para facilitar o engate automático e poupar os componentes internos.

Se não for possível adotar um modo de condução que exija menos do carro (caso o motorista não tenha como evitar trafegar sempre com carga, ou more em regiões montanhosas ou muito quentes), é importante levar em conta a opção da instalação de um segundo radiador para o câmbio automático. Quando essa adaptação é feita por um profissional especializado, ela é a melhor opção para manter o sistema na sua faixa ideal de temperatura.
O superaquecimento na transmissão automática pode ser detectado através da análise do fluido. Em condições normais, ele se parece com lubrificante novo, é translúcido e mantém a cor original – que costuma ser vermelha ou amarela. Quando o fluido está marrom, é sinal de degradação por calor extremo. Se o tom for próximo ao preto, é sinal de presença de pó das embreagens, que foram queimadas. Mas se o fluido estiver opaco, é porque ele foi contaminado pelo líquido do radiador.

Carlos Napoletano Neto, diretor técnico da APTTA Brasil, ressaltou que a elevação da temperatura do sistema reduz a vida útil do lubrificante. De acordo com um teste de durabilidade feito nos Estados Unidos, com o sistema funcionando a 80°C, o fluido manteve suas propriedades por mais de 80 mil quilômetros. Porém, quando o mesmo teste foi feito com o sistema submetido a uma temperatura de 150ºC, o lubrificante perdeu suas qualidades antes dos 7 mil quilômetros. Com essa perda, diversos componentes internos acabaram sofrendo desgastes prematuros






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