O pré-candidato do Partido Republicano Mitt Romney escreveu um artigo para o jornal The Detroit News em que afirma que Obama prejudicou a indústria automobilística do país mais do que ajudou. Segundo Romney, o plano de reconstrução econômica de Obama foi executado a partir de estratégias que beneficiaram os sindicados do setor e não respeitou a tradição e o legado das montadoras nascidas no país. Para salvar a Chrysler, por exemplo, o presidente incentivou a aquisição da fabricante de Detroit pelo Grupo Fiat. Além disso, Romney acusa Obama de reter ações da General Motors que não deveriam ser mantidas pelo governo.
Apesar dos argumentos do republicano, os números da indústria norte-americana mostram que as Big Three – como são conhecidas as três grandes montadoras por lá – estão registrando seus melhores resultados em décadas. A GM recuperou a liderança global no setor – apesar de ter sido beneficiada pelas dificuldades logísticas enfrentadas pela japonesa Toyota –, a Chrysler vem pontuando aumentos mensais na ordem de 40% no volume de vendas e a Ford registrou em 2011 o segundo maior lucro líquido de sua história. Em diversas ocasiões, o presidente Obama demonstrou estar satisfeito com a recuperação da indústria automobilística no país.
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